Índice aponta que maiores prefeituras do Sul de MG têm dificuldades para investir

A falta de dinheiro para investir é um ponto comum entre as prefeituras das seis maiores cidades do Sul de Minas. A constatação é do Índice Firjan de Gestão Fiscal, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que avalia quesitos como autonomia, gastos com pessoal, investimentos e liquidez. Pelo índice, quando mais próximo de 1, melhor a avaliação do município.
Conforme o índice, divulgado no início deste mês com base em dados oficiais de 2018, as prefeituras têm se virado para ter liquidez e conseguir cobrir despesas como gastos com pessoal, mas todas elas aparecem em nível "crítico", abaixo de 0,4 pontos, quando o quesito é investimentos.
Os dados mostram ainda que apenas Pouso Alegre figura entre as maiores prefeituras com índice de excelência de gestão, acima de 0,8 pontos. As prefeituras de Varginha, Lavras e Itajubá aparecem com índice de "boa gestão", entre 0,6 e 0,8 pontos. Já as prefeituras de Poços de Caldas e Passos aparecem com índice de "dificuldade", entre 0,4 e 0,6 pontos.
Varginha e Poços de Caldas aparecem no ranking com a pior situação entre as maiores cidades no quesito investimentos. Ambas apresentam índices de 0,1328 e 0,1746. Já Pouso Alegre e Lavras apresentam, mesmo que ainda em níveis críticos, os melhores índices para o quesito: 0,3437 e 0,3260.
Já não é surpresa que o município de Extrema volte a aparecer bem avaliado no índice divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Pelo 3º ano consecutivo, a cidade foi a melhor avaliada em Minas Gerais e ficou com a 8ª melhor colocação do Brasil.

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