Falsa enfermeira que participou de vacinação ilegal em BH é presa pela PF

Falsa enfermeira que participou de vacinação ilegal em BH é presa pela PF

A Polícia Federal (PF) prendeu na noite de terça-feira (30) a mulher que alega ser enfermeira e é suspeita de ter aplicado imunizantes contra o coronavírus em grupo de empresários ligados à Saritur, em Belo Horizonte. Em nota, a PF afirma que a mulher se passava por enfermeira.
À tarde de terça-feira, a residência na região da Pampulha onde ela mora com o filho, também suspeito do crime, foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão por investigadores da corporação.
No início da noite, a PF revelou em comunicado que a falsa enfermeira e o filho dela foram conduzidos à sede da Superintendência, no bairro Gutierrez, à região Oeste de BH, para prestar depoimento.
"O material apreendido durante as diligências de ontem (nesta terça) já estão sendo periciados, para identificação de que substância se tratava. As investigações continuam, com oitiva das pessoas que teriam sido vacinadas pela mulher e demais pessoas que a teriam indicado para terceiros. As outras duas pessoas que também prestaram depoimento na noite de ontem e foram liberadas tornarão a ser ouvidas", afirma a polícia em nota nesta quarta-feira (31).
A mulher foi encaminhada ao sistema prisional e poderá cumprir até 15 anos de prisão se for condenada. As investiagções continuam.
Hipótese de fraude na vacinação
A Polícia Federal (PF) trabalha com a hipótese de que empresários vacinados de forma irregular em Belo Horizonte tenham recebido, na realidade, doses falsificadas do imunizante contra o coronavírus. A linha investigativa foi revelada à noite de terça-feira (30) por meio de comunicado da corporação logo após cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência da enfermeira que teria aplicado a vacina no grupo de mandatários da Saritur, importante conglomerado do setor de transportes em Minas Gerais. Frascos com soro foram recolhidos no endereço, e material será periciado.

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