Após mobilização de moradores e políticos, Lago de Furnas atinge cota mínima 762

O Lago de Furnas atingiu a cota 762, cota mínima que os municípios banhados pelo Lago de Furnas consideram ideal para o funcionamento de várias atividades. A cota foi atingida no dia 24 de março. No mês passado, uma mobilização de moradores e políticos pediu o retorno das águas ao lago.
Esse nível é uma reivindicação da Associação dos Municípios do Entorno do Lago de Furnas (Alago), comerciantes e empresários de 39 cidades que são banhadas pelo lago no Sul e no Sudoeste de Minas.
Segundo a associação, com 762 metros, as 39 cidades às margens do lago têm água suficiente para o uso múltiplo: além da geração de energia, o turismo e atividades econômicas como piscicultura.
O nível máximo do lago é de 768 metros acima do nível do mar. Mas a última vez em que ele atingiu essa cota foi em março de 2011, quando Furnas abriu as comportas para liberar água. Desde então, o nível oscila.
O lago não alcançava a cota mínima há 1.263 dias, desde 9 de outubro de 2016. Mas nem deu para comemorar. Em plena pandemia do novo coronavírus, os restaurantes e pousadas à beira do lago precisam continuar fechados e sequer podem fazer planos para recuperar a atividade econômica.
Como estamos entrando nos meses mais secos, de outono e inverno, o temor é que o nível volte a oscilar e prejudique novamente os moradores que vivem do lago.

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