Fraudadores do auxílio emergencial terão de se explicar ao Ministério Público Federal

As pessoas que fraudaram o auxílio emergencial, para receber irregularmente a ajuda de R$ 600 por mês durante a pandemia, devem virar algo de investigação do Ministério Público Federal. Segundo Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o plenário do órgão aprovou, na quarta-feira, dia 7, o envio do nome dos fraudadores para o MPF.
Cerca de 620 mil pessoas receberam sem direito. Relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que o auxílio emergencial, criado para ajudar pessoas de baixa renda durante a pandemia da COVID-19, foi pago para 620 mil pessoas que não tinham direito ao benefício. Segundo os dados que constam no documento, se o repasse do dinheiro destinado a essas pessoas não for interrompido, o prejuízo para os cofres públicos pode chegar a R$ 1 bilhão. Os nomes dos espertalhões que fraudaram o auxílio emergencial de R$ 600 serão encaminhados ao MPF para avaliação de suas responsabilidades no âmbito penal.

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