COVID-19: governo de Minas acena com reabertura de academias e clubes
Uma das atividades mais complexas de serem retomadas nesta pandemia, as atividades físicas orientadas começam a ver luz no fim do túnel. Em entrevista coletiva na quinta-feira, dia 13, o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Marcelo Cabral, informou que o governo está realizando estudos para permitir, “de forma gradual e responsável”, o funcionamento de academias e clubes em Minas.
“Nosso grupo executivo que supervisiona o Minas Conscicente (composto pelas Secretarias de Saúde, Desenvolvimento Econômico, da Fazenda, Secretaria Geral, Secretaria de Governo e Consultoria Técnica-Legislativa) decidiu reavaliar o funcionamento de academias, ensino esportivo e de clubes. Temos propostas de enquandramento desses setores nas ondas atuais do programa. A partir de quarta-feira já devemos encaminhar uma proposta (para a retomada de atividades conforme o comprotamento do número de casos da COVID-19)”, afirmou Cabral.
Ele não deixou claro em qual fase do Minas Consciente essas atividades serão enquadradas: onda vermelha – 1ª fase (serviços essenciais); onda amarela – 2ª fase (serviços não essenciais); ou onda verde – 3ª fase (Serviços não essenciais com alto risco de contágio). O mais provável é que seja na terceira, como previsto atualmente, pois é provado que em locais em que há liberação de fluidos e movimentação mais intensa a contaminação tende a aumentar.
Empresários e profissionais de educação física vêm reivindicando um plano para poderem voltar a trabalhar. Em algumas cidades, como Divinópolis, as academias e clubes chegaram a ser liberadas para voltar a funcionar. Mas justamente pela adesão do município ao Minas Consciente, tiveram de ser fechadas, provocando protestos.
O número de contaminados vai interferir caso nós tenhamos o que se chamam efeito de manada. Se a queda for acentuada, com efeito manada, vai interferir no comportamento da pandemia. Mas só poderemos afirmar algo de maneira mais definitiva quando tivermos uma vacina testada mundo a fora. Então, é prematuro se falar em queda. Minas, pelo comportamento da população, das autoridades, tem tido bons números, mas é cedo para falar”, declarou.