Cidades do Sul de Minas Gerais registram muitos crimes contra mulheres na região da 6ª Risp, com sede em Lavras
Esta semana, Lavras foi notícia em toda Minas Gerais devido ao assassinato de uma mulher de 53 anos, ela foi morta pelo seu ex-companheiro. Foi um caso de feminicídio, palavra que se refere ao assassinato de mulheres e meninas por questões de gênero, ou seja, em função do menosprezo ou discriminação à condição feminina. Isso não quer dizer, no entanto, que toda mulher assassinada é vítima de feminicídio. Trata-se de um crime de ódio, no qual a motivação da morte precisa estar relacionada ao fato de a vítima ser do sexo feminino.
De acordo com os dados do Diagnóstico de Violência Doméstica e Familiar na 6ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), que tem sede em Lavras, o crime contra mulheres tem crescido nos últimos anos. Os dados foram publicados no ano passado, portanto, o levantamento é dos anos de 2015, 2016 e 2017. Os registros incluem homicídios e também agressões verbais, agressões físicas, psicológicas, sexual e outros. Os dados fazem parte das ocorrências registradas nas 44 cidades que compõem a 6ª Risp, que tem sede em Lavras da qual Nepomuceno faz parte.