Lavras e Varginha fecharam setembro com saldo negativo na geração de empregos

Pelo segundo mês consecutivo, Lavras teve um déficit na geração de empregos em decorrência do agronegócio, sobretudo com o fim da colheita do café. Além de Lavras. A cidade de Varginha também registrou déficit.
Três Pontas foi a mais afetada com o fim da colheita do café: em dois meses, foram demitidas 655 pessoas na cidade.
Das seis maiores cidades do Sul de Minas - Poços de Caldas, Pouso Alegre, Varginha, Passos, Lavras e Itajubá - apenas duas cidades tiveram desempenho negativo, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia do governo de Jair Bolsonaro.
Poços de Caldas em setembro teve um saldo positivo de 219 empregos formais, o que mais gerou empregos na cidade foi à prestação de serviços, como a rede hoteleira, por exemplo. Pouso Alegre gerou menos empregos que Poços de Caldas, foram 171 novas vagas de empregos formais. O setor que mais empregou em Pouso Alegre foi o de serviço e o que mais desempregou foi o agronegócio.
Varginha sofreu queda em dois setores: comércio, que demitiu em setembro 10 pessoas, e o agronegócio, que gerou um desemprego de 216 pessoas.
Lavras, a quinta maior cidade do Sul de Minas, fechou o mês de setembro com um saldo negativo, sendo demitidas 97 pessoas, onde 91 demissões decorrentes do agronegócio. Os setores que mais geraram empregos em Lavras no mês de setembro foram à prestação de serviço e a construção civil.

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