Operação Saruman prendeu gerente da Caixa Econômica Federal suspeito de extorsão

A Polícia Federal (PF) de Minas Gerais realizou na manhã da terça-feira, dia 12, a operação Saruman, que visa desarticular a atuação de um gerente da Caixa Econômica Federal suspeito de extorsão. Só de uma empresa de segurança privada, ele teria recebido cerca de R$ 1 milhão como propina.
Em nota, a Caixa informou que abriu procedimentos internos para apurar o caso e que colabora de "forma irrestrita com as investigações".
A PF cumpre três mandados de busca e apreensão, sendo um em Varginha, no Sul de Minas, e os outros dois em Belo Horizonte. De acordo com as investigações, o gerente é fiscal de contrato e estaria extorquindo dinheiro de empresa de segurança privada contratada pelo banco para atuar em agências do estado, exigindo vantagens de empresários.
Segundo o delegado Rodrigo Morais, responsável pelas investigações, o gerente elaborava editais de licitação, realizava a contratação e a posterior fiscalização dos serviços. Ele ainda é suspeito de falsificar guias de recolhimento de FGTS para possibilitar o pagamento das propinas.
A operação conta com o apoio da Corregedoria da Caixa Econômica Federal. O delegado Morais afirmou ainda que o gerente será indiciado pelo crime de concussão, com pena prevista de 2 a 8 anos de prisão.

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