SEM DINHEIRO, DIVERSAS PREFEITURAS MINEIRAS AMEAÇAM GREVE

Sem dinheiro, diversas prefeituras mineiras ameaçam ''greve''. Os atrasos nos repasses do estado levam cidades menores a diminuir despesas e limitar serviços como transporte escolar. A situação é de calamidade nas regiões mais carentes.
A população sofre os efeitos da crise que atinge os municípios mineiros por causa do atraso nos repasses de recursos constitucionais pelo governo do estado. A situação é mais grave nos municípios menores, de regiões mais carentes como o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, onde os chefes de executivos anunciam a demissão de contratados, interrupção do transporte escolar e a suspensão de serviços básicos, como o atendimento à saúde. Por causa do quadro dramático, já existe até prefeito no interior de Minas pensando em renunciar ao mandato. Os prefeitos ensaiam até mesmo uma “greve”, com a paralisação dos serviços. O movimento é puxado pelas 50 prefeituras do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (Cimams), que estão dispostos a paralisar as atividades da administração municipal para protestar contra a falta de recursos.
A expectativa é que a Justiça possa salvar as prefeituras. Não é favor, é cumprir a lei. A constituição é clara, pertence aos municípios esse dinheiro.

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