Pacientes do interior esperam por consultas médicas no meio da rua em Belo Horizonte

Minas Gerais possui 853 municípios espalhados em mais de 500 mil km², mas é na Praça Hugo Werneck, na região Centro-sul de Belo Horizonte, que a maioria deles se encontra. Diariamente, centenas de pessoas vindas de todas as regiões do Estado chegam à capital em busca de tratamento médico. Sem ter para onde ir antes ou depois do atendimento, os pacientes transformam a chamada “praça das ambulâncias” em uma grande sala de espera.
Segundo a Secretária Municipal de Saúde (SMSA), os pacientes do interior representam cerca de 65% da demanda dos serviços fornecidos, tais como internações de urgência, consultas e procedimentos ambulatoriais, vacinação, Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), farmácia e outros.
Para tirar seus moradores da “praça das ambulâncias”, a Prefeitura de Lagoa da Prata, no Centro-Oeste do Estado, criou, em 2015, uma casa para acolher os pacientes em tratamento na capital. 
O abrigo é um dos vários espalhados pela cidade, mantidos pelos municípios de origem, que oferecem aos pacientes e seus acompanhantes alimentação e banheiro, além de dormitórios para os que precisam de hospedagem.
Recentemente, a Prefeitura de Mariana, na região Central do Estado, também inaugurou um abrigo na capital para receber os moradores em tratamento médico. São 70 vagas no lar.

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