Investigação aponta que incêndio na Amazônia pode ter sido criminoso

A Polícia Federal conclui que parte dos incêndios que atingiram a Amazônia em agosto de 2019, foi resultado de uma ação organizado por fazendeiros, madeireiro e empresário.
A PF apreendeu documentos que comprovam a organização de uma vaquinha para custear o combustível usado no chamado "Dia do Fogo".
A ação foi executada entre os dias 10 e 11 de agosto. A investigação também aponta que motociclistas foram contratados para espalhar uma mistura de óleo diesel com gasolina pela floresta no entorno da BR 163, no sudoeste do Pará.
As queimadas teriam sido combinadas por meio de um grupo de Whatsapp liderado pelo empresário do setor agropecuário Ricardo de Nadai.
O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais da cidade de Novo Progresso, no Pará, Agamenon Menezes, também teria participado.
Além dele, o delegado-chefe da superintendência da Polícia Civil de Tapajós, Vicente Gomes, também participava do grupo.
Segundo o inquérito, ele interferiu na investigação, não repassando informações apuradas.

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